Aqui você vê as diferenças entre duas revisões dessa página.
Ambos lados da revisão anterior Revisão anterior Próxima revisão | Revisão anterior | ||
processos:ris:ris2 [2020/07/17 14:38] cristina |
processos:ris:ris2 [2022/11/14 20:58] (atual) admin |
||
---|---|---|---|
Linha 1: | Linha 1: | ||
- | ==== RIS2 - Riscos e incertezas decorrentes de pesquisa, desenvolvimento e inovação são identificados selecionados para tratamento ==== | + | ==== RIS1 - Riscos e oportunidades decorrentes de pesquisa, desenvolvimento e inovação são identificados. ==== |
Perfis aplicáveis: II e III | Perfis aplicáveis: II e III | ||
Linha 7: | Linha 7: | ||
Buscar, localizar e identificar os riscos antes que eles se tornem problemas reais e, nesse caso, as perdas poderiam ser piores. Adicionalmente, não se pode gerenciar o que não se conhece. | Buscar, localizar e identificar os riscos antes que eles se tornem problemas reais e, nesse caso, as perdas poderiam ser piores. Adicionalmente, não se pode gerenciar o que não se conhece. | ||
+ | |||
+ | “Se um projeto não tem riscos, não o faça.” Tom de Marco. | ||
---- | ---- | ||
__**Explicação**__ | __**Explicação**__ | ||
+ | |||
+ | A gestão de riscos deve ser executada para todos os aspectos que trata a pesquisa, desenvolvimento e inovação representados pelos processos do MGPDI. Portanto, a identificação de riscos deve compreender: a gestão da ideia, gestão da inovação, gestão da pesquisa, desenvolvimento, etc. | ||
Na identificação de riscos e incertezas pode-se utilizar várias técnicas como: check-list, comparação análoga, análise de premissas, reunião de brainstorming, fatores de risco. | Na identificação de riscos e incertezas pode-se utilizar várias técnicas como: check-list, comparação análoga, análise de premissas, reunião de brainstorming, fatores de risco. | ||
- | A atividade de identificação de riscos pode fazer uso de várias abordagens incluindo [IEEE, 2001]: | + | A atividade de identificação de riscos pode fazer uso de várias abordagens incluindo: |
- | * **Check-list**: Nesse método os stakeholders utilizam listas prontas na identificação dos riscos. O check-list pode ser desenvolvido com base nas informações históricas e no conhecimento acumulado dos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação [PMI, 2000]. Uma vantagem de se usar um check-list é que a identificação dos riscos é rápida e simples, mas como desvantagens temos a impossibilidade de montagem de um check-list completo de todos os riscos e a possibilidade do usuário limitar a identificação nas categorias e nos fatores de riscos listados. Cuidados deveriam ser tomados para explorar fatores que não aparecem no check-list padrão, principalmente em projetos de inovação. | + | * **Check-list**: Nesse método as partes interessadas (//stakeholders//) utilizam listas prontas na identificação dos riscos. O check-list pode ser desenvolvido com base nas informações históricas e no conhecimento acumulado dos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação [PMI, 2000]. Uma vantagem de se usar um check-list é que a identificação dos riscos é rápida e simples, mas como desvantagens temos a impossibilidade de montagem de um check-list completo de todos os riscos e a possibilidade do usuário limitar a identificação nas categorias e nos fatores de riscos listados. Cuidados deveriam ser tomados para explorar fatores que não aparecem no check-list padrão, principalmente em projetos de inovação. |
* **Análise de premissas**: cada projeto é concebido e desenvolvido com base em um conjunto de hipóteses ou premissas. Esta é uma técnica que explora as incertezas do projeto pela existência de algumas premissas que foram assumidas e podem não ser verdadeiras. Essas premissas imprecisas, inconsistentes ou incompletas [PMI, 2000] deverão ser identificadas e descritas para, posteriormente poderem ser avaliadas. | * **Análise de premissas**: cada projeto é concebido e desenvolvido com base em um conjunto de hipóteses ou premissas. Esta é uma técnica que explora as incertezas do projeto pela existência de algumas premissas que foram assumidas e podem não ser verdadeiras. Essas premissas imprecisas, inconsistentes ou incompletas [PMI, 2000] deverão ser identificadas e descritas para, posteriormente poderem ser avaliadas. | ||
- | * ** reuniões e brainstormings**: Tem como primeiro passo a identificação dos participantes (Stakeholders e equipe) e condução de reunião para identificação de riscos. As vantagens desse método são a obtenção de diversas visões dos riscos, pois os participantes podem ter perfis diferentes, contribuindo na identificação de diversos aspectos relacionados aos riscos, e a facilidade para a sua aplicação. | + | * ** Reuniões e brainstormings**: Tem como primeiro passo a identificação dos participantes (//Stakeholders// e equipe) e condução de reunião para identificação de riscos. As vantagens desse método são a obtenção de diversas visões dos riscos, pois os participantes podem ter perfis diferentes, contribuindo na identificação de diversos aspectos relacionados aos riscos, e a facilidade para a sua aplicação. |
- | * ** Análise causal **: A análise causal mostra a relação entre um efeito e sua possível causa (Diagrama de Ishikawa ou Espinha de Peixe) para que seja verificada a origem do risco. Entre os métodos empregados na análise causal estão: o diagrama de causa e efeito e os 6 Ws. Técnica do 6 Ws. | + | * ** Análise causal **: A análise causal mostra a relação entre um efeito e sua possível causa (Diagrama de Ishikawa ou Espinha de Peixe) para que seja verificada a origem do risco. Entre os métodos empregados na análise causal estão: o diagrama de causa e efeito e os 6 Ws. Técnica do 6 Ws. |
- | __Técnica dos 6 Ws:__ Essa técnica envolve analisar a origem das incertezas do projeto, pois elas estão associadas a 6 questões básicas, que necessitam ser endereçadas [CHAPMAN & WARD, 1997]: | + | * __Técnica dos 6 Ws:__ Essa técnica envolve analisar a origem das incertezas do projeto, pois elas estão associadas a 6 questões básicas, que necessitam ser endereçadas [[processos:ris#Referências|CHAPMAN&WARD:1997]]: |
- | * WHO (Quem): Quem são os stakeholders? | + | * WHO (Quem): Quem são as partes interessadas (//stakeholders//)? |
- | * WHY (Por que): O que as partes (stakeholders) querem alcançar? | + | * WHY (Por que): O que as partes interessadas (stakeholders) querem alcançar? |
* WHAT (O que): No que os participantes estão interessados? | * WHAT (O que): No que os participantes estão interessados? | ||
* WHICHWAY (De que maneira): Como será feito? | * WHICHWAY (De que maneira): Como será feito? | ||
Linha 36: | Linha 40: | ||
É importante sempre se perguntar sobre o porquê aquele risco está presente. Essa técnica ajuda a verificar se está se levantando o risco ou o efeito do risco. Muitas vezes, a resposta do porquê é o próprio risco. | É importante sempre se perguntar sobre o porquê aquele risco está presente. Essa técnica ajuda a verificar se está se levantando o risco ou o efeito do risco. Muitas vezes, a resposta do porquê é o próprio risco. | ||
- | |||
- | |||
- | |||