Este modelo foi proposto no final dos anos 1980 por Robert Cooper, uma das pessoas mais influentes do mundo no campo de gestão da inovação. Sua representação enfatiza o aspecto processual para a construção do conhecimento e materialização em um produto ou serviço ao longo das etapas propostas, conforme mostrado na figura a seguir.
Seu autor defende que o processo de desenvolvimento de produtos seja quebrado em uma lista de estágios (stages) predeterminados, cada um consistindo de uma lista de atividades predefinidas, interfuncionais e paralelas.
A entrada para cada estágio é um “gate”, que controla o processo e serve como ponto para conferência e avaliação. Possíveis decisões gerenciais em cada ponto de conferência seriam: continuar, cancelar, pausar ou recomeçar o estágio.
Cooper não atribui estágios a funções organizacionais específicas (como Operações, P&D, Marketing), considerando que se trata de um desafio inerentemente interfuncional.