MGPDI

Perfil aplicável: III

Valor

Organizações que observam diferentes aspectos de um mesmo problema podem explorar, de forma construtiva, suas diferenças, bem como trocar conhecimentos e experiências, modificar atividades, compartilhar recursos, aumentar sua capacidade para benefício mútuo e buscar soluções que vão além da sua visão limitada do que é possível fazer para alcançar um objetivo comum.

Ao investirem em relacionamentos intra e inter-organizacionais, as organizações visam combinar recursos, conhecimento e/ou poder em benefício das organizações participantes, bem como compartilhar os resultados alcançados com tal parceria.

Explicação

O trabalho colaborativo em equipe se tornou uma importante estratégia de negócios e vem sendo demandado como instrumento para vencer os desafios do novo mundo globalizado. A complexidade crescente destes desafios passa a requerer habilidades multidisciplinares, muitas vezes não disponíveis em um único indivíduo ou organização.

As organizações estão cada vez mais interessadas em promover a colaboração, seja esta on-line ou off-line, dentro ou fora do seu ambiente de trabalho.

Quando se tem uma tarefa ou um problema grande, complexo ou que requer múltiplas competências, é necessário unir os esforços de várias pessoas e/ou partes. Assim, grupos se formam para desenvolver uma iniciativa, um produto e/ou um serviço, que pode ser concreto (como um texto, um software ou o projeto e construção de um artefato) ou abstrato (como uma decisão ou um aprendizado sobre um determinado assunto).

Desenvolver ideias e/ou projetos de PDI em parceria aprimora o brainstorming na busca de soluções, aumenta o senso de propósito comum, aumenta a confiança em compartilhar ideias, encoraja a utilização da expertise e habilidades de todos, possibilitando responder rapidamente às necessidades e mudanças provenientes de clientes, da sociedade e do mercado.

Este resultado pode incluir também a concretização de ideias e/ou projetos de PDI em parceria no país e no exterior, com foco na PDI Colaborativa (ver www.brafip.org.br), tanto com Universidades e ICTs, quanto com parceiros de negócios, como com clientes, fornecedores e consultores, dentre outros.

Dicas

É importante destacar a necessidade de respeitar as responsabilidades e a autonomia das partes, fazendo-as sentir que possuem poder de decisão, para que estas realmente se envolvam, apropriem-se das iniciativas e/ou projetos e tenham uma atitude proativa (p. ex.: por meio de um acordo de parceria colaborativa, que trate também da propriedade intelectual).

Para que a colaboração ocorra de fato, as opiniões precisam ser ouvidas e respeitadas, e os participantes devem ser envolvidos durante o processo de tomada de decisão.