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Termos e Definições Adicionais

Aqui você encontra a explicação dos termos técnicos mais usados na área de Pesquisa, Desenvolvimento de Inovação que complementam os termos e definições mais específicos do MGPDI. Constituem explicações de termos, e não necessariamente a sua definição.

Abstração

Abstração é uma operação intelectual em que um objeto de reflexão é isolado de fatores que comumente lhe estão relacionados na realidade.

Análise do Ambiente Competitivo

A Análise do Ambiente Competitivo permite a realização da avaliação do grau de competitividade de um segmento de negócios. Uma das maneiras de se realizar uma análise do ambiente competitivo é utilizando o Modelo das Cinco Forças Competitivas de Michael Porter (rivalidade entre concorrentes, barreiras à entrada de concorrentes, poder de barganha ou negociação dos compradores, poder de barganha ou negociação dos fornecedores e ameaça de entrada de produtos ou serviços substitutos), identificando de que maneira estas cinco forças afetam a competitividade do setor.

Ativo de conhecimento

Ativo de conhecimento se refere à combinação de processos cognitivos, da interpretação do contexto e experiências que dizem respeito a recursos de inteligência que são acumulados constantemente na empresa e que emergem das relações com clientes, fornecedores e outros parceiros de negócios. As características predominantes do conhecimento como ativo são seus aspectos tácitos, por não serem facilmente imitáveis, e sua natureza dinâmica na adaptação a novos contextos. (Vasquez, A. et al 2011).

Autorização

Autorização no âmbito da Gestão de Portfólio corresponde ao processo de aprovação, financiamento e comunicação da autorização para iniciar o trabalho em um componente incluído no “balanceamento do portfólio” (The Standard for Portfolio Management, 2017).

Avaliação de portfólio

Avaliação de portfólio é o processo de classificação de componentes potenciais específicos usando indicadores chave e seus respectivos critérios ponderados para fins de comparação e tomadas de decisão (The Standard for Portfolio Management, 2017).

Balanceamento de portfólio

Balanceamento de portfólio é o processo de organização de uma lista de componentes priorizados com o melhor potencial para apoiar coletivamente e alcançar objetivos estratégicos (The Standard for Portfolio Management, 2017).

BPM (Business Process Management)

A metodologia BPM (Business Process Management) é aplicada em ciclos. São 6 etapas e funciona da seguinte forma:

  • Planejamento e alinhamento estratégico - O ciclo começa com o levantamento e mapeamento dos processos existentes. Nesse momento, a empresa deve avaliar quais processos estão de acordo com o serviço prestado. Muitas vezes, já é possível eliminar processos desnecessários nessa etapa.
  • Análise de processos - A segunda fase consiste em analisar como os processos estão sendo aplicados, buscando compreender se eles realmente funcionam. Isso trará insights de melhorias.
  • Desenho de processos - Essa etapa envolve o desenho ou remodelamento dos processos que apresentam limitações, gargalos ou desperdícios. O intuito é promover melhorias.
  • Implantação dos processos - Depois de desenhar os processos já com suas devidas melhorias, chega o momento de colocá-los em prática.
  • Monitoramento dos processos - Após a implementação, vem o momento de acompanhar os resultados obtidos. Para isso, é fundamental monitorar os processos e colher dados.
  • Refinamento de processos - A última etapa consiste em uma análise extra para entender se as mudanças realmente surtiram efeito. Caso não, o ciclo se reinicia.

Bússola da Inovação

Bússola da Inovação é um projeto que objetiva incentivar o processo de inovação na indústria, auxiliando as indústrias do Paraná a crescer e a melhorar a cada ano. O projeto inclui uma ferramenta online na qual, após o preenchimento de uma pesquisa, os respondentes terão acesso a um diagnóstico personalizado de inovação e um certificado de participação.

Capacidade

Capacidade diz respeito aos recursos (recursos humanos, financeiros, ativos físicos) que uma organização coloca à disposição do gerenciamento de portfólio para selecionar, financiar e executar seus componentes (The Standard for Portfolio Management, 2017).

Capacidade absortiva

Capacidade absortiva é a capacidade que uma organização possui de reconhecer novas informações ou conhecimentos, assimilando, transformando e usando-as para fins comerciais. Ela pode atuar como um meio para identificar novas oportunidades e apreender novos conhecimentos.

Capacidade inovativa

Capacidade inovativa é a habilidade de uma organização de moldar e gerenciar capacidades múltiplas para desenvolver novos produtos e mercados, mediante alinhamento estratégico para comportamentos e processos de inovação. As empresas mais dinâmicas e rentáveis do mundo são justamente as mais inovadoras, pois ao invés de competir em mercados saturados pela concorrência, criam seus próprios nichos e usufruem de monopólios temporários por meio de patentes e segredo industrial.

Ciclo da Inovação

Ciclo da Inovação é o termo que designa um conjunto de etapas pelas quais uma inovação se concretiza. Segundo a FINEP (2017), compreende 5 etapas sucessivas: identificação de demanda; busca por fornecedores/ fabricantes/ parceiros; realização de P&D; desenvolvimento de novos produtos e/ou serviços; disponibilização no mercado. Ver também Funil da Inovação, que é um conceito similar.

Cocriação

Cocriação é uma estratégia de gestão, ou forma de estratégia econômica, que traz agentes externos para dentro dos processos de uma determinada empresa com o objetivo de fomentar a inovação. É uma iniciativa que reúne diferentes partes (por exemplo, uma empresa e um grupo de clientes), a fim de produzir conjuntamente um resultado mutuamente valorizado, visando não só diferenciar-se no mercado, mas também aproximar as partes envolvidas.

Cogestão

Cogestão A cogestão é um modo de gerenciar que engloba o pensar e o fazer coletivo, para que não haja excessos praticados pelas partes envolvidas. É uma diretriz ética e política que visa motivar e educar os colaboradores, propiciando uma gestão inclusiva e compartilhada, com maior democratização nos processos de tomada de decisão.

Colaboração

Colaboração pode ser entendida como o trabalho realizado em comum com uma ou mais pessoas, É similar à cooperação, mas a colaboração acontece em um nível mais alto e com uma abordagem mais formal. A colaboração (interna e externa) é fundamental para fomentar a inovação nas organizações, estimulando que indivíduos e organizações trabalhem (laborem) juntos para resolver um problema ou alcançar um objetivo definido e comum. Enquanto cooperar significa cumprir sua parte para que os demais possam fazer o mesmo, chegando ao resultado esperado, colaborar é mais do que isso, significa se preocupar em entender todo o processo, encontrando maneiras de fazer com que a sua parte tenha um impacto ainda mais positivo para os demais.

Conhecimento

Conhecimento é um ativo humano ou organizacional que apoia decisões e ação efetiva em um contexto.

Consequência

Consequência é o resultado de um evento que afeta os objetivos [NBR ISO 31000:2018]

  • NOTA 1 Uma consequência pode ser certa ou incerta e pode ter efeitos positivos ou negativos, diretos ou indiretos, nos objetivos.
  • NOTA 2 As consequências podem ser expressas qualitativa ou quantitativamente.
  • NOTA 3 Qualquer consequência pode escalar por meio de efeitos cascata e cumulativos

Cooperação

Cooperação é uma ação conjunta para uma finalidade, objetivo em comum, que norteia a relação baseada entre indivíduos ou organizações, utilizando métodos mais ou menos consensuais. A cooperação opõe-se, de certa forma, à competição, pois indivíduos podem organizar-se em grupos que cooperam internamente e, ao mesmo tempo, competem com outros grupos. A cooperação tecnológica busca o desenvolvimento de produtos e processos quando a tecnologia usada não pode ser efetivamente transferida por meio da venda do direito de utilização ou da simples transferência de informações.

Completeza (completeness)

Completeza (completeness) é a propriedade de estar concluído, inteiro e exato.

Coprodução

Coprodução pode ser compreendida como a participação das partes envolvidas nas atividades do processo produtivo de bens e serviços. Enquanto a cocriação refere-se à participação ativa do cliente em atividades da cadeia de valor, a coprodução engloba o envolvimento do cliente no processo produtivo, bem como o seu envolvimento em outras atividades relevantes para o fornecedor, tais como design, desenvolvimento de novos produtos e/ou serviços, além de manutenção.

Corporate Venture Capital

Corporate Venture Capital é um termo que se refere ao esforço de uma empresa em criar novas iniciativas empreendedoras (entrepreneurial ventures), sejam elas internas (criando práticas empreendedoras a partir de recursos da própria organização – pessoas, dinheiro, infraestrutura, etc.) ou externas (buscando interação e envolvimento com startups inovadoras para obter novas ideias e conhecimentos fora dos limites da organização). O envolvimento pode ocorrer de várias formas, em diferentes níveis de comprometimento e risco.

Coworking

Coworking é um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas (profissionais liberais e/ou usuários independentes) que trabalham não necessariamente para a mesma empresa ou na mesma área de atuação. Além de potencialmente reduzir custos operacionais, tal modelo possibilita o networking e incentiva a troca de ideias.

Crescimento sustentável

Crescimento sustentável é um crescimento que exclui todas as atividades ocasionais que geram um surto de clientes, mas não têm impacto a longo prazo, tais como anúncios isolados ou uma proeza publicitária que pode ser utilizada para revitalizar o crescimento, mas não consegue sustentá-lo a longo prazo. Caracteriza-se por uma regra simples: os novos clientes surgem das ações dos clientes passados.

Criatividade

Criatividade, segundo o comitê Europeu de Normalização através da norma CEN/TS 16555-1:2014, é o processo de gerar novas ideias por meio de um pensamento original.

Curva de Difusão da Inovação

Curva de Difusão da Inovação é um gráfico definido por Everett Rogers que explica como se comporta a aceitação de uma nova inovação tecnológica pela sociedade. Segundo este autor, a adoção de inovações assume uma forma de S, conforme exposto da figura. A aceitação da inovação perpassa grupos de adotantes, entre eles: os inovadores, primeiros a adotar e sem influência do meio social; os adotantes iniciais, que integram o grupo dos primeiros adotantes, junto aos inovadores; a maioria inicial, que decide pela adoção um pouco mais tarde, pois necessitam de informações; a maioria tardia, que adota por pressão do meio social; os retardatários, que adotam muito tempo depois do lançamento, após divulgação de quantidade considerável de informações acerca da inovação. O formato da curva, em S, é derivado do comportamento relativo à adoção, que aumenta lentamente no início, quando apenas os inovadores a adotam, e acelera ao atingir os adotantes iniciais e a maioria inicial, o que representa cerca de metade dos indivíduos previstos no sistema. Depois disso, aumenta a uma taxa mais lenta, alcançando então a maioria tardia e retardatária.

Diagnóstico da capacidade inovativa

Diagnóstico da capacidade inovativa é uma auto-avaliação que a organização faz para verificar com clareza como ela está em termos de sua capacidade inovativa e de sua gestão de inovação, permitindo perceber seus pontos fortes, seus pontos frágeis e suas oportunidades de melhoria. O diagnóstico ajuda a direcionar os passos a serem seguidos para a implantação ou aprimoramento da gestão da inovação, por meio da análise de indicadores e percepção do clima da inovação na empresa.

Difusão (em inovação)

Difusão é o processo pelo qual uma inovação é comunicada por meio de certos canais, ao longo do tempo, entre os membros de um sistema social. Os processos de inovação e difusão não devem ser separados, pois em muitos casos a difusão contribui para o processo de inovação.

Ecossistema de inovação

Ecossistema de inovação engloba um conjunto de fatores que estimula a interação e a cooperação. Parques tecnológicos, incubadoras e associações são exemplo desses ecossistemas. Constituindo-se em locais nos quais acontecem brainstorming para projetos, rodadas de negócios, entre outras iniciativas, tais ambientes acabam se tornando polos criativos com o objetivo de impulsionar o resultado de organizações e promover novos talentos. Um “ecossistema” é sempre formado pelas organizações e tudo o que as cerca, como fornecedores, clientes e colaboradores, ou seja, pelas partes interessadas envolvidas, tanto direta quanto indiretamente.

Direito Autoral

Direito Autoral abrange tanto trabalhos literário e artísticos quanto a cultura imaterial, como romances, poemas, peças, filmes, música, desenhos, símbolos, imagens, esculturas, programas de computador, internet, entre outros.

Estratégia de inovação

Estratégia de inovação é uma diretriz clara, feita por uma organização, que pretende estimular avanços em tecnologia ou serviços, de acordo com os planos de expansão do negócio. Deve minimamente responder a três perguntas: como a inovação criará valor para potenciais clientes? Como a organização capturará uma parcela do valor que a sua inovação irá gerar? Que tipos de inovação permitirão que a empresa crie e capture valor, e quais recursos cada tipo deve receber?

Evento

Evento é a ocorrência ou mudança em um conjunto específico de circunstâncias [NBR ISO 31000:2018]

  • Item de lista não ordenadaNOTA 1 Um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas e várias consequências.
  • NOTA 2 Um evento pode também ser algo que é esperado, mas não acontece, ou algo que não é esperado, mas acontece.
  • NOTA 3 Um evento pode ser uma fonte de risco.

Fonte de risco

Fonte de risco é um elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial para dar origem ao risco. [NBR ISO 31000:2018]

Gestão de mudança

Gestão de mudança é uma abordagem que tem como objetivo auxiliar as empresas na execução de mudanças, sejam estas estruturais, operacionais ou táticas. Para garantir a efetividade das ações empreendidas, colaboradores, equipes e gestores precisam estar alinhados. O primeiro grande desafio é que todos os níveis da organização compreendam a necessidade da mudança e incorporem o sentimento de crescimento e evolução. Depois, é essencial que cada funcionário acrescente suas competências e conhecimentos ao processo, indicando comentários construtivos que ajudem a desenvolver em todas as etapas do projeto. As mudanças organizacionais podem ocorrer de várias formas: incremental, que busca agregar valor a algo (ex: maximizar a capacidade da empresa, melhorar sua estrutura, propor soluções); transformacional, mais profunda, que objetiva transformar positivamente os processos e os profissionais da organização quanto ao clima e cultura organizacionais; planejada, realizada com base em um processo pré-estabelecido, em busca de um estado desejado; improvisada, que não possui um planejamento, com decisões tomadas em tempo real; emergencial, que ocorre conforme desafios enfrentados pela organização, sendo imprevisíveis e pouco controladas pela gestão; radical, que é colocada em prática para antecipar futuras situações, conduzir novos paradigmas e maximizar o desempenho da organização.

Gerência do Conhecimento

Gerência do Conhecimento engloba o gerenciamento com respeito ao conhecimento organizacional. Utiliza uma abordagem holística e sistêmica para melhorar os resultados e aprendizagem. Inclui a otimização da identificação, criação, análise, representação, distribuição e aplicação do conhecimento para criar valor organizacional. (ISO, 2018).

Governança

Governança engloba as estruturas, funções e processos que norteiam as atividades de gerenciamento do projeto para criar um produto, serviço ou resultado único para atender as metas organizacionais, estratégicas e operacionais (Guia PMBOK, 2017, p. 712).

Hipótese

Hipótese (em empreendedorismo) é a suposição de algo que pode (ou não) ser verossímil, uma suposição de qualquer componente do seu modelo de negócios; suposição de qualquer coisa que você não colocou em prática no mundo real. Entre elas, existem:

  • Hipótese de valor: suposição formulada para testar se o produto ou serviço de fato fornece valor aos clientes no momento em que o estão utilizando;
  • Hipótese de crescimento: suposição formulada para testar como os novos clientes descobrirão um produto ou serviço;
  • Hipótese de produto: suposição formulada para testar se o produto busca solucionar o problema correto.

ICT

ICT é a sigla utilizada para designar Instituição de Pesquisa Científica e Tecnológica, órgão ou entidade da administração pública ou entidade privada sem fins lucrativos que tem como missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico.

Ideia

Ideia é a ação de representar mentalmente algo concreto, abstrato ou de qualquer natureza; também é o resultado de um processo criativo.

Incerteza

Incerteza pode ser de tempo, controle e de informação das escolhas que nós fazemos [CHARETTE, 1990]. É a probabilidade de ocorrer um evento (diferente de risco, que leva em conta o impacto) [Pritchard, 1997]

Incubadora de empresas

Incubadora de empresas é um ambiente flexível e encorajador onde é oferecida uma série de facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos. Além de assessoria na gestão técnica e empresarial para a empresa, a incubadora oferece a infraestrutura e serviços compartilhados necessários para o desenvolvimento do novo negócio, como espaço físico, salas de reunião, telefone, acesso à internet, suporte em informática, entre outros. (Fonte: FINEP)

Indicador

Indicador são informações quantitativas que, por meio de uma medição sistemática, permitem avaliar o comportamento de objetos ou de eventos. Isso passa pela definição clara do que será medido, ou seja, da real necessidade ou “alvo” do que os gestores desejam compreender. Esse “alvo” é chamado de atributo. A partir deste atributo as métricas ou indicadores são definidos.

  • Para medir a acidez da água (atributo), por exemplo, os químicos utilizam o PH (indicador),
  • Para entender a eficácia dos vendedores (atributo), os gerentes comerciais se valem da taxa de conversão (indicador)

Ou ainda, segundo a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ) indicadores são dados ou informações numéricas que quantificam as entradas (recursos ou insumos), saídas (produtos) e o desempenho de processos, produtos e da organização como um todo. Os indicadores são utilizados para acompanhar e melhorar os resultados ao longo do tempo e podem ser classificados em: simples (decorrentes de uma única medição) ou compostos; diretos ou indiretos em relação à característica medida; atividades ou processos específicos) ou globais (resultados pretendidos pela organização); e direcionadores (drivers) ou resultantes (outcomes).

Inovação

Inovação é a introdução no mercado de produtos, processos, métodos ou sistemas que não existiam anteriormente, ou que contenham alguma característica nova e diferente daquela em vigor até então. No caso de processos, inclui marketing, gestão de recursos humanos e modelos de negócios, conforme a Norma Brasileira ABNT NBR 16501:2011 - Diretrizes para sistemas de gestão da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PDI).

Segundo o Manual de Oslo, “uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.”

A inovação decorre da efetiva aplicação prática de uma invenção, e só produz impactos econômicos abrangentes quando se difunde amplamente entre empresas, setores e regiões, desencadeando novos empreendimentos e criando novos mercados.

Inovação aberta

Inovação aberta (open innovation) é um termo criado para as indústrias e organizações que promovem ideias, pensamentos, processos e pesquisas de forma aberta, a fim de melhorar o desenvolvimento de seus produtos, prover melhores serviços para seus clientes, aumentar a eficiência e reforçar o valor agregado (Chessbrough, 2003). Chesbrough et al.(2006) afirmam que inovação aberta é um paradigma que assume que as organizações podem e devem usar ideias internas e externas, assim como caminhos internos e externos para o mercado.

Inovação colaborativa

Inovação colaborativa (collaborative innovation) é um processo pelo qual diversos participantes (dentro e fora de uma organização) contribuem para criar e desenvolver novos produtos, serviços, políticas, processos ou soluções de negócios. Pode incluir o envolvimento de clientes, fornecedores e várias partes interessadas, como agências e consultores.

Inovação fechada

Inovação fechada é a forma mais tradicional de inovação, baseada na visão de que as ideias e inovações devem ser desenvolvidas internamente. Da geração de ideias ao desenvolvimento e marketing do produto, o processo ocorre exclusivamente dentro da empresa, fazendo com que esta possua áreas de pesquisa e desenvolvimento que não se comunicam com outras partes (empresas, outros stakeholders ou o mercado).Esse modelo passou por um processo de amadurecimento, sendo mais utilizado atualmente o modelo de inovação aberta, que combina ideias internas e externas.

Inovação tecnológica

Inovação tecnológica é um termo aplicável a inovações de processos e de produtos. Inclui toda novidade implantada pelo o setor produtivo, por meio de pesquisa ou investimentos, e que aumenta a eficiência do processo produtivo ou que origina um produto novo ou aprimorado. Segundo o Manual de Oslo (OECD, 2005), a inovação tecnológica compreende a introdução de produtos, serviços ou processos tecnologicamente novos e melhorias significativas que tenham sido implementadas em produtos e processos existentes.

Inovação sistêmica

Inovação sistêmica é aquela que abrange várias áreas em um negócio. Está baseada no pressuposto de que inovar não deve ser um processo presente apenas em um departamento da organização, como o de P&D, bem como busca se afastar do equívoco de que a inovação pode ser alcançada apenas em resultados de produtos tecnológicos. É necessário que todos na organização se envolvam e se comprometam. Desta forma, ao envolver os funcionários no processo de inovação, eles são estimulados a dar mais e mais ideias que possam se traduzir em inovação.

Inovatividade

Inovatividade é a capacidade organizacional de inovar de forma contínua e duradoura, que reflete a tendência da empresa em se engajar e apoiar novas ideias, novidades, experimentação e processos criativos que podem resultar em inovações. Ela promove mudanças tanto em mercados quanto em indústrias e está positivamente relacionada a um desempenho superior, a um crescimento das vendas devido a novos produtos e serviços, à vantagem do primeiro entrante no mercado e ao aumento do market-share. A inovação é um produto da inovatividade, uma vez que significa o desenvolvimento e implementação de novas ideias, produtos, serviços e processos para resolver problemas.

INPI

INPI é a sigla utilizada para designar o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, autarquia federal, vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, com sede e foto no Distrito Federal, tem por finalidade principal executar, no âmbito nacional, as normas que regulam a propriedade industrial, tendo em vista a sua função social, econômica, jurídica e técnica, e pronunciar-se quanto à conveniência de assinatura, de ratificação e de denúncia de convenções, tratados, convênios e acordos sobre propriedade industrial. O sítio pode ser acessado em www.gov.br/inpi

Integridade (integrity)

Integridade (integrity) é o estado de estar completo, exato e sem modificações inadequadas.

Invenção

Invenção refere-se à descoberta ou criação de algo (processo, técnica, produto ou serviço) inédito, decorrente de estudo ou experimento, que possui alguma aplicação comercial efetiva ou utilidade social. Ela se torna uma inovação quando, de fato, ela consegue ser apropriada pelas pessoas e gera valor para as organizações ou para a sociedade.

Lean Management (Gestão enxuta)

Lean Management, ou Gestão Enxuta, é uma filosofia de gestão que enfatiza a redução de desperdícios. É derivada do Sistema Toyota de Produção (ou Lean Manufacturing), que por sua vez enfatiza sete tipos de desperdícios (super-produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Eliminando tais desperdícios, o tempo e custo de produção diminuem e a qualidade final do produto melhora. Na filosofia Lean Management, deve-se investir em áreas que entregam resultados e agregam valor ao cliente, enquanto que os processos de apoio, como financeiro, contabilidade, qualidade e compras, entre outros, devem ser reduzidos ao máximo e compostos por sistemas de gestão mais sofisticados, a fim de reduzir o tempo, por meio da automatização dos processos cotidianos, simplificando atividades repetitivas.

Lean Startup (Startup Enxuta)

Lean Startup, ou Startup Enxuta, é um conceito introduzido por Eric Ries para designar o conjunto de processos usados por empreendedores para desenvolver produtos e mercados, combinando desenvolvimento ágil de software, desenvolvimento de clientela (Customer Development) e plataformas existentes de software (usualmente de código livre e aberto). Inclui um trabalho de identificação e eliminação de desperdícios nos processos. Apesar de estar muito atrelado ao ambiente de startups de tecnologia, Ries uniu ideias de marketing, tecnologia e gestão visando criar uma metodologia mais universal, que pudesse ser aplicada a qualquer tipo de empresa, enfocando: entender o que os clientes realmente querem; certificar se o produto deve ser desenvolvido; pautar o desenvolvimento na experimentação e na validação; priorizar a economia de tempo, esforço e investimento; acreditar que o sucesso de uma startup pode ser construído seguindo o processo correto.

Líder

Um líder é um perfil de pessoa que exerce a liderança, ou seja, que dirige ou aglutina um grupo, podendo estar inserido em diversos contextos. Tem a função de unir os elementos de um grupo para que, juntos, possam alcançar os objetivos deste grupo. As habilidades de um líder incluem carisma, paciência, respeito, disciplina e, principalmente, a capacidade de influenciar os subordinados.

Liderança

Liderança é a arte da influência, ou seja, a a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma positiva mentalidades e comportamentos. Ela pode ser informal (ou seja, surgir de forma natural, por exemplo, quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança) ou formal (quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de autoridade). A liderança é um comportamento que pode ser exercitado e aperfeiçoado, estando relacionada à motivação, porque um líder eficaz sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe.

Medição

Medição é o ato de medir. Descreve as práticas necessárias para determinar o status relacionado a um determinado processo e/ ou produto e suportar informações necessárias de gestão organizacional e de processos/ produtos. Estas medições e suas análises são utilizadas para controlar e melhorar os processos, análise crítica da organização e para a tomada de decisões.

Métricas/Medidas

Métricas/Medidas referem-se às fórmulas ou métodos de cálculo utilizados para quantificar os indicadores de desempenho e permitir as comparações com as informações pertinentes. Métricas e medidas dão as informações necessárias para a tomada de decisões.

Motor de crescimento

Motor de crescimento é um mecanismo que as startups utilizam para alcançar o crescimento sustentável, sem truques de marketing e sem picos inexplicáveis de audiência. Existem 3 tipos de motores de crescimento:

  • Recorrente: o crescimento se dá quando a taxa de aquisição de novos clientes supera a taxa de clientes não retidos, estando relacionado à fidelização;
  • Viral: o crescimento se dá por meio de divulgação e convites diretos, como ocorre com o Facebook, Twitter, Gmail e redes sociais;
  • Pago: o crescimento se dá em função do período em que ficar no site ou canal, como ocorre com a Netflix, Amazon e serviços de assinatura em geral. Quanto mais barato for o site ou canal de aquisição, melhor.

Oportunidade

Oportunidade é a probabilidade de exceder as expectativas [PMI, 2000].

Origem de risco

Origem de risco engloba as categorias de possíveis eventos que podem afetar o projeto positiva ou negativamente. [PRITCHARD, 1997].

P&D

P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) é um conjunto de atividades que buscam respostas aos desafios tecnológicos ou de mercado a partir da originalidade e da inovação, provendo novos conhecimentos, grande parte traduzida em produtos, processos, serviços, metodologias, sistemas ou práticas. Em geral de longo prazo e relacionadas a ciência e tecnologia, empregam técnicas similares ao método científico sem que haja resultados pré-determinados, mas com previsões gerais de algum benefício comercial.

Parque tecnológico

Parque Tecnológico é uma área, geralmente ligada a algum importante centro de ensino ou pesquisa, com infraestrutura necessária para a instalação de empresas produtivas baseadas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Pela limitação da área física, própria de um Parque Tecnológico, esse instrumento de inovação tecnológica se adapta melhor às necessidades de pequenas empresas que têm na Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológicos seu principal insumo. (Fonte: Finep)

Parte interessada (Stakeholder)

Parte interessada (Stakeholders) representa um indivíduo ou grupo de indivíduos com interesse comum no desempenho da organização e no ambiente em que opera. A maioria das organizações possui as seguintes partes interessadas: (1) os clientes, (2) a força de trabalho, (3) os acionistas e os proprietários, (4) os fornecedores e (5) a sociedade. A quantidade e a denominação das partes interessadas podem variar em função do perfil da organização.

PDCA (ciclo de Deming)

PDCA (ciclo de Deming) significa Plan, Do, Check e Act. Em português, planejar, fazer, checar e agir. O ciclo PDCA é uma metodologia de 4 passos que busca tornar os processos mais ágeis e eficientes. Suas etapas são:

  • plan (planejar): é a primeira fase, na qual a organização deve iniciar identificando o objetivo a ser alcançado. Em seguida, é hora de traçar o plano de ação para prever maneiras de implementar melhorias e eliminar os problemas encontrados;
  • do (fazer): a segunda etapa é o momento de colocar em prática o plano que foi traçado. Nesse momento, não há muito mistério: basta colocar a mão na massa;
  • check (checar): a terceira etapa consiste em coletar os dados mensuráveis, isto é, que possam ser medidos e acompanhados. Essas informações serão analisadas para que a empresa chegue a conclusões, identificando se houve melhorias no processo no qual o ciclo foi aplicado;
  • act (agir): por fim, quando necessário, a organização pode aplicar correções às ações que já foram tomadas. Essa etapa tem o intuito de trazer melhorias contínuas após as análises de resultados.

Sempre que necessário, o ciclo PDCA pode ser reiniciado. Para isso, basta elaborar um novo plano de ação. Inclusive, é recomendado repetir a aplicação várias vezes em um mesmo processo, pois isso conduz à excelência e a um alto grau de eficiência.

PDI Colaborativa

Segundo a BRAFIP - Plataforma Tecnológica Brasileira (www.brafip.org.br) PDI Colaborativa é um meio de juntar e usar colaborativamente o conhecimento de diferentes organizações da academia e indústria em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação nas organizações. Desenvolvida nas ETP (European Technology Platforms), com apoio de programas da Comunidade Europeia, vem sendo estendida às LATP (Latin American Technology Platforms).

Planejamento estratégico

Planejamento estratégico é um conceito comum no âmbito da administração, que significa o ato de pensar e fazer planos de médio e longo prazos, auxiliando na definição de objetivos, metas e estratégias para alcançar esses objetivos e metas, sendo por isso, uma parte crucial do empreendedorismo. Faz parte do planejamento empresarial, visando facilitar a gestão de uma empresa e usar os recursos disponíveis de forma eficiente, aumentando a produtividade dos envolvidos e da empresa.

Pivô

Pivô (em empreendedorismo)(ou pivot) nos esportes, é aquela posição de jogador que consegue parar uma bola, girar sobre o próprio eixo, achar uma nova oportunidade de ataque e aumentar as chances de resultados (gols, cestas) para a sua equipe. Da mesma forma, em uma startup, o pivô tem um propósito semelhante, de conseguir manter a base no seu modelo de negócio, mas buscar novas alternativas para ele. Pivô também pode ser entendido como uma nova hipótese estratégica, que exigirá um novo produto mínimo viável para testar, ou um tipo específico de mudança estruturada, projetada para testar uma nova hipótese fundamental a respeito do produto, do modelo de negócios e do motor de crescimento. Segundo Eric Ries, existem dez tipos de pivots. São eles:

  • Zoom-In Pivot: transformar o que antes era considerado um recurso isolado em um produto ou serviço em todo o produto ou serviço;
  • Zoom-Out Pivot: transformar todo o produto em uma funcionalidade ou parte de algo novo que irá suprir a necessidade do mercado, sendo o movimento contrário do primeiro item;
  • Customer Segment Pivot: adaptar o produto ao público-alvo correto;
  • Customer Need Pivot: adpatar produto às reais necessidades dos clientes;
  • Platform Pivot: mudar a plataforma de oferecimento do serviço - por exemplo, o que havia sido pensado como um site passa a funcionar melhor como um aplicativo para celular;
  • Business Architecture Pivot: alterar a arquitetura do negócio - por exemplo, o que era pensado como um negócio para empresas (B2B) passa a ser voltado para o consumidor final (B2C0 ou vice-versa;
  • Value Capture Pivot: buscar outras formas de monetização (captação de renda) do negócio;
  • Engine of Growth Pivot: explorar outras alternativas para a divulgar o produto - por exemplo, esperava-se divulgação espontânea entre os consumidores, mas será necessário outro método de marketing, como propagandas;
  • Channel Pivot: é a mudança de logística de entrega do seu produto.
  • Technology Pivot: buscar uma nova tecnologia que irá tornar o seu negócio mais competitivo.

Pivotar

Pivotar (em empreendedorismo) é a ação de dar uma pausa no que já se obteve enquanto se busca novas possibilidades de testar produtos, serviços, canais ou relacionamentos, estando ligada ao termo “pivô”.

Política da PD&I

Política da PD&I intenções e diretrizes globais de uma organização, relativas à PD&I, formalmente expressas pela Alta Direção. (…) A política da PD&I geralmente é coerente com a política geral da organização e fornece uma estrutura para se estabelecerem os objetivos da PD&I. (…) Os princípios de gestão da PD&I apresentados nesta Norma podem formar uma base para o estabelecimento de uma política da PD&I, conforme a Norma Brasileira ABNT NBR 16501:2011.

Pólo tecnológico

Pólo tecnológico é a denominação de uma grande área com infraestrutura necessária para unidades produtivas que realizam atividades de baixa ou grande escala, baseadas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Nessas áreas, são oferecidos serviços que facilitam a obtenção de recursos tecnológicos e humanos de alto nível, acesso a centros de investigações, bibliotecas e serviços de documentação especializada e de contratação de projetos tecnológicos. (Fonte: Finep)

Portfólio

Portfólio corresponde ao conjunto de projetos, programas, outros portfólios e operações gerenciados de forma coordenada para alcançar objetivos estratégicos. O gerenciamento do portfólio tem foco em garantir que o portfólio tenha desempenho compatível com os objetivos da organização, e avaliar os componentes do portfólio para otimizar a alocação de recursos (Guia PMBOK, 2017, p. 543).

Precisão (//accuracy//)

Precisão (accuracy) é a regularidade na execução, exatidão de cálculos.

Prêmio Nacional de Inovação

Prêmio Nacional de Inovação é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Seu objetivo é incentivar e reconhecer os esforços bem-sucedidos de inovação e gestão da inovação nas organizações que atuam no Brasil.

Probabilidade

Probabilidade diz respeito à chance de algo acontecer [NBR ISO 31000:2018]

  • NOTA 1 Na terminologia de gestão de riscos, a palavra ”probabilidade“ é utilizada para referir-se à chance de algo acontecer, não importando se definida, medida ou determinada objetiva ou subjetivamente, qualitativa ou quantitativamente, e se descrita utilizando-se termos gerais ou matemáticos (como probabilidade ou frequência durante um determinado período de tempo).
  • NOTA 2 O termo em Inglês “likelihood” não tem um equivalente direto em algumas línguas; em vez disso, o equivalente do termo “probability” é freqüentemente utilizado. Entretanto, em Inglês, “probability” é muitas vezes interpretado estritamente como uma expressão matemática. Portanto, na terminologia de gestão de riscos, convém que ”likelihood” seja utilizado com a mesma ampla interpretação que o termo “probability” tem em muitos outros idiomas além do inglês. NBR ISO 31000:2018

Problema

Problema qualquer questão que dá margem a hesitação ou perplexidade, por ser difícil de explicar ou de resolver [AURELIO, 1999].

Problema é quando o risco ocorre, ou seja, probabilidade 100% ou igual a 1.

Produto mínimo viável

Produto mínimo viável (MVP - Minimum Viable Product) corresponde à versão mais simples de um produto que pode ser lançada com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento.

Projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação

Projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação é composto de dois conceitos, a gestão de projetos é definida pelo PMI (Project Management Institute) como “aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para a execução de projetos de forma efetiva e eficaz” (GUIA PMBOK, 2017), complementado por Buchele et al. (2017) que apresenta define que existe um conjunto de métodos, técnicas e ferramentas específicas para gestão de projetos de inovação.

Propriedade industrial

Propriedade industrial inclui as patentes (invenções), marcas, desenho industrial, indicação geográfica e Segredo Industrial. Princípios básicos de Propriedade Industrial: Novidade aplicação industrial; Exclusividade; Licença de uso.

Propriedade intelectual

Propriedade intelectual é um instrumento estratégico que assegura aos inovadores o crédito e a remuneração pelo trabalho realizados, segundo a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI).

Proteção sui generis

Proteção sui generis se refere à ampliação e incorporação de criações intelectuais nas modalidades de direito para proteção como Topografia de Circuito Integrado, Cultivar e Conhecimento Tradicional

Risco

Risco é o efeito da incerteza nos objetivos [NBR ISO 31000:2018]

  • NOTA 1 Um efeito é um desvio em relação ao esperado, pode ser positivo, negativo ou ambos e pode abordar, criar ou resultar em oportunidades e ameaças.
  • NOTA 2 Os objetivos podem ter diferentes aspectos e categorias, e podem ser aplicados em diferentes níveis (tais como estratégico, em toda a organização, de projeto, de produto e de processo).
  • NOTA 3 O risco é normalmente expresso em termos de fontes de risco, eventos potenciais suas consequências e suas probabilidades.

Risco é definido como a probabilidade de um evento indesejável ocorrer e o significado da conseqüência para a ocorrência (um evento e sua probabilidade e impacto) [Pritchard, 1997].

Risco é a probabilidade de ocorrência de conseqüências indesejadas de um evento e decisão. Cada risco tem uma probabilidade e um impacto que podem afetar ambos os elementos [CHARETTE, 1990].

Scale-Up

Scale-Up é a denominação atribuída a uma startup que já está estabelecida no mercado há alguns anos, fatura na casa dos milhões por ano e possui um ciclo acelerado de crescimento e criação de riqueza baseado, fundamentalmente, na escalabilidade do seu modelo de negócios. Como valores de referência, ela cresce pelo menos 20% ao ano, por três anos consecutivos, em número de funcionários ou receita. Esse é o último estágio na vida de uma startup, que pode ser resumido em cinco fases: 1) “curiosidade”, quando ainda está buscando um modelo de negócio; 2) “ideação”, quando é capaz de criar um protótipo, mesmo que na imaginação; 3) “operação”, quando a startup de fato funciona, já está registrada e pode fazer contratações); 4) “tração”, quando o modelo de negócio está mais estabelecido, já consegue reinvestir suas receitas e apresenta um crescimento rápido; 5) “scale-up”, quando já sustenta um rápido crescimento de tamanho e alcance de operações por um longo período de tempo, trazendo ganho em escala.

Seleção/Priorização de Portfólio

Seleção/Priorização de Portfólio é o processo de decisão sobre os componentes a serem avaliados para a priorização com base em suas pontuações de avaliação.

Spin-in

Spin-in quer dizer incorporar e trazer, para dentro da empresa, outra empresa (spin-in de empresa) ou tecnologia (spin-in de tecnologia). O termo se contrapõe a Spin-out ou Spin-off,

Spin-off (ou Spin-out)

Spin-off ou Spin-out é um termo que designa aquilo que foi derivado de algo já desenvolvido, obtido ou pesquisado anteriormente, sendo utilizado em diversas áreas, como em negócios, na mídia e em tecnologia. No mercado da tecnologia, designa novos negócios que desenvolvem produtos ou serviços a partir de pesquisas e ideias criadas na empresa-mãe, gerando um tipo de cisão de empresas e se contrapondo a Spin-in.

Startup

Startup é uma organização temporária em busca de um modelo de negócios repetível e escalável. Seu principal objetivo é tornar-se uma empresa. Também pode ser entendida como uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.

Tração

Tração é o estágio atingido por uma startup quando seu modelo de negócio está estabelecido, já consegue reinvestir suas receitas e apresenta um crescimento rápido, mostrando ao mercado que está em condições de sobreviver e prosperar, bem como motivando investidores conscientes a considerá-la como um negócio atrativo o suficiente para nele colocar seu dinheiro e fazê-lo crescer ainda mais. Muitas startups são malsucedidas não porque têm um produto ruim, mas porque não conseguem ganhar tração. Fazer uma empresa emplacar é difícil.

Uso contínuo (//currency//)

Uso contínuo (currency) diz respeito a algo continuamente aplicável.

Venture Capital

Venture Capital é uma modalidade de aporte de capital (de investimento) na qual investidores (ou Fundos de Investimentos) aplicam recursos em empresas com expectativas de rápido crescimento e elevada rentabilidade. Tal investimento ocorre por meio da aquisição de ações ou direitos de participação nessas empresas. As duas partes podem se beneficiadas: os empreendedores têm a oportunidade de investir no negócio em busca de maior maturidade operacional e os investidores têm potencial de retorno financeiro positivo do dinheiro aplicado com a valorização da porção orçamentária adquirida.

geral/termos_e_definicoes_adicionais.txt · Última modificação: 2021/03/12 08:43 (edição externa)