MGPDI

Perfis aplicáveis: I, II e II

Valor

Estabelece as expectativas da organização quanto à Gestão de Indicadores estabelecendo como atender seus aspectos mais relevantes, que incluem estabelecer diretrizes e atividades relacionadas a indicação e manutenção dos indicadores necessários alinhados com os objetivos da organização para garantir a sustentação do processo de gestão da pesquisa, desenvolvimento e inovação.

A existência de diretrizes gerais (abordagem requerida no Perfil I - Processos Executados) permite que sejam definidos quais indicadores são importantes e aqueles que se avalieueles já existentes na organização. O objetivo é que os indicadores suportem que as ideias e inovações desenvolvidas sejam incentivadas e acompanhadas.

A existência de um planejamento básico e método(s) de seu monitoramento estejam definidos (abordagem requerida no Perfil II - Processos Gerenciados) deve incluir a definição de responsabilidades sobrm aqe os indicadores, capacitação das pessoas, estabelecimento dos recursos, informações e dados necessários, a gestão e controle de documentação e produtos de trabalho e a verificação de aderência do processo. O objetivo é que os indicadores sejam avaliados já com base em processos e planejamento realizado de sua execução.

Na abordagem (requerida no Perfil III - Processos Estabelecidos) o processo já está definido e engloba a interação entre os demais processos, o monitoramento do processo e a obtenção de dados e informações que possibilitem a sua melhoria contínua. Este processo é instanciado do processo definido e com eventuais adaptações para adequação as necessidades da organização.

Explicação

Apesar de possuir uma mesma redação, este é o único resultado deste processo que requer características distintas em função do perfil de maturidade no qual a organização se encontra ou almeja atingir. A razão disto é que ele busca refletir os atributos de processo definidos para os perfis de maturidade.

No Perfil I - Processos Executados (Processos Executados – AP 1.1), a abordagem deve conter ao menos “diretrizes gerais” (políticas) orientando como a organização planeja e implementa o processo, considerando princípios, responsabilidades, tempos e instrumentos, visando conseguir gerar os resultados esperados, mas ainda não é necessário um planejamento de atividades. Essas diretrizes poderiam incluir, por exemplo:

• Identificação dos papéis e partes envolvidas e suas responsabilidades;
• Principais ações e/ou atividades a serem executadas;
• Principais recursos a serem utilizados (artefatos e/ou ferramentas).

No Perfil II - Processos Gerenciados (Processos Gerenciados – ver AP 2.1 e AP 2.2), além das “diretrizes gerais” do Perfil I, a abordagem deve conter um “planejamento básico explícito”, que inclua, além dos indicadores e seu detalhamento, as responsabilidades, informações e dados necessários para sua execução, visando conseguir planejar o andamento da ações da PDI na organização. Também é necessário evidenciar o monitoramento do desempenho dos indicadores ao longo do tempo.

No Perfil III - Processos Estabelecidos (Processos Estabelecidos – ver AP 3.1 e AP 3.2), além da necessidade de um “planejamento básico explícito” do Perfil II e das “diretrizes gerais” do Perfil I, a abordagem deve conter um processo padrão, ou seja, uma descrição das atividades constantes no planejamento que possua informações básicas como “quem” faz “o que”, “quando” e “como”. Além disso, esta abordagem deve se basear em um enfoque estratégico de definição de indicadores. Caso existam formas alternativas para a sua realização, é importante definir qual seria a forma padrão, quais as variações permitidas e quando estas variações devem ser aplicadas. Além disso, a abordagem deve considerar a coleta de informações relevantes relacionadas à execução do processo, visando incentivar sua melhoria contínua.

Dicas

É importante que:

• Todas as pessoas envolvidas com a Gestão de Indicadores conheçam as diretrizes gerais em relação a este processo, enquanto as pessoas que participam de sua execução propriamente dita conheçam, em mais profundidade, os métodos aplicáveis e as ações a serem realizadas;
• A abordagem utilizada seja conhecida, de fácil leitura e acesso aos interessados (por exemplo, disponibilizada na intranet ou em uma wiki, com imagens ou fluxos explicativos, se pertinente);
• A abordagem utilizada tenha respaldo da alta gestão, visando facilitar a sua institucionalização;
• A abordagem não seja uma reprodução de textos do MGPDI, mas algo definido e efetivamente utilizado pela organização.

O uso de ferramentas pode facilitar a definição da abordagem, nos diversos perfis. Por exemplo: no Perfil I as diretrizes gerais podem ser disponibilizadas em uma wiki ou página na intranet; no Perfil II o uso de Canvas pode facilitar o planejamento e acompanhamento das atividades; no Perfil III o uso de ferramentas de automação de processos (workflow) podem apoiar a definição e o acompanhamento da execução das atividades.

Vale lembrar mais uma vez que os requisitos para a abordagem definida ao longo dos perfis de maturidade são cumulativos, ou seja, o que é requerido em um perfil inclui o que é requerido nos perfis anteriores. Assim, mesmo os processos que não possuem resultados no Perfil I precisam implementar as “diretrizes gerais” e, da mesma forma, processos que sejam específicos do Perfil III precisam implementar as “diretrizes gerais” do Perfil I e o “planejamento básico explícito” do Perfil II.