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COL1 - Interações e contatos internos e externos são estimulados visando criar oportunidades para troca de experiências e aprendizado, fomentando o intercâmbio do conhecimento e a aprendizagem

Perfis aplicáveis: I, II e II

Valor

O estímulo à colaboração pode ser um catalisador para incentivar a geração de ideias, a troca de experiências, o intercâmbio do conhecimento e o aprendizado coletivo, que podem aprimorar a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) nas organizações. Além disso, pode atrair e reter profissionais que se identificam com organizações que oferecem maior liberdade de expressão.

Existe uma expectativa de que grupos consigam superar o desempenho quantitativo e qualitativo de indivíduos isolados, bem como alcançar uma compreensão que nenhum deles possuía previamente e que não poderia ter sido obtida caso tivessem trabalhado de forma isolada.


Explicação

Fomentar a colaboração é essencial para promover a PDI nas organizações. Concentrar atribuições em uma só pessoa pode levar ao desgaste físico e emocional do profissional, que em muitas situações perde a motivação para o trabalho. O estímulo à geração e troca de ideias, experiências e conhecimentos possibilita um maior engajamento do profissional com o propósito estabelecido, proporcionando um ambiente de trabalho positivo e estimulante, propício à cooperação e à criatividade. Os colaboradores sentem-se mais à vontade para expor novas ideias e dar sua opinião acerca dos processos da organização, o que abre caminho para a inovação.

Assim, a organização deve estimular iterações e contatos internos e externos, o que pode ocorrer de diversas formas, entre elas: realização de eventos e workshops, internos e/ou externos; uso de ferramentas de videoconferência online (p.ex.: Skype, Webex, Meet, Whereby, Jitsi, Zoom, 8×8 e Sympla Streaming); incentivo à colaboração síncrona e assíncrona; disponibilização e uso de ferramentas de colaboração (p. ex.: Trello); estímulo à receptividade das pessoas a feedbacks e à capacidade de absorvê-los; redução de hierarquias em grupos de trabalho; criação de ambientes flexíveis, propícios à mudança; fortalecimento do trabalho em equipe; aproveitamento das habilidades e pontos fortes dos colaboradores para superar desafios; uso de mecânicas e dinâmicas de jogos para engajar pessoas para resolver problemas e melhorar o aprendizado, motivando ações e comportamentos em ambientes diversos (“gameficação”).

De forma proativa, a organização pode mostrar seu interesse e abertura para a interação com o meio externo e para receber ideias, conceitos, projetos e propostas de parcerias. A organização pode também estimular ou criar oportunidades para que seus profissionais aprendam por meio de contatos e interações com pessoas de outras áreas e/ou de fora da organização. Internamente, podem ser criadas comunidades e/ou grupos de discussão e de aprendizagem, com participação de pessoas de áreas diferentes e mesmo de fora da empresa.

Alternativamente, agentes externos no país e no exterior (universidades, ICTs, parceiros, clientes, fornecedores e consultores, entre outros) podem oferecer ideias e/ou projetos de inovação e parcerias para a organização, por meio de canais estabelecidos e eficientes.

Uma organização pode lançar mão de vários mecanismos para receber ideias e projetos externos a ela, por exemplo: hackathons, concursos de ideias (p. ex.: Chamada de Ideias BRAFIP para PDI colaborativa, anual), chamadas de projetos de pesquisa (com ou sem o apoio de organismos de financiamentos públicos - FINEP, FAPESP, FAPEMIG etc), portais para receber ideias de parceiros, clientes e/ou fornecedores.


Dicas

Visando evitar uma mudança forçada e mais radical, o estímulo à interação pode ser gradual, por exemplo, para situações específicas ou apenas algumas iniciativas. Essas experiências podem ser usadas como piloto para verificar a possibilidade de adotá-las de forma mais ampla.

A organização deve buscar meios de fazer com que as pessoas se sintam estimuladas para se relacionarem em busca dos resultados pretendidos. A colaboração é um modo de se relacionar que funciona muito bem com as novas gerações, especialmente nas startups e scale-ups. Essa colaboração pode ser um catalisador para que, de fato, a inovação aconteça nas empresas.

Há pessoas que se adaptam melhor a um modelo de colaboração mais flexível, no qual possam dar vazão às suas ideias. Muitos talentos da geração Y podem ser atraídos por organizações que trabalham dessa forma, o que pode trazer vantagem competitiva para alguns cenários.

Para fins de avaliação segundo o MGPDI, possivelmente buscar evidências que mostrem que os envolvidos se sentem estimulados à colaboração interna e/ou externa utilizando os recursos disponibilizados pela organização.

processos/col/col1.txt · Última modificação: 2022/11/10 16:04 por admin